Da noite de sexta-feira para a manhã deste sábado (20), um ataque cibernético afetou diferentes aeroportos pela Europa. O Aeroporto de Heathrow, em Londres (Inglaterra), enfrentou atrasos e cancelamento de inúmeros voos devido à interrupção dos sistemas digitais.
O alvo do ataque hacker foi a empresa Collins Aerospace: uma empresa terceirizada que fornece sistemas para diferentes companhias aéreas de vários aeroportos. Uma vez atacada, a companhia prejudica todas que utilizam de seu software para realizar o embarque dos passageiros.
Para quem tem pressa:
- Um ataque hacker invadiu e interrompeu o funcionamento de um software da Collins Aerospace;
- Com isso, vários clientes ao redor do mundo (ênfase nos maiores aeroportos da Europa) tiveram problemas para realizar check-in eletronicamente;
- Aeroportos da Inglaterra, Irlanda, Bélgica e Alemanha já informaram problemas de funcionamento.

Outros aeroportos destacaram os problemas sistêmicos, como é o caso das operações em Bruxelas (Bélgica) e Berlim (Alemanha). Ao público, a RTX.Corp (que controla a Collins Aerospace) informara já ter conhecimento sobre a interrupção cibernética de seu software, mas não nomeou oficialmente quais aeroportos foram afetados.
Horas depois, os maiores aeroportos da Irlanda (o de Dublin e o de Cork) também admitiram impactos sobre o funcionamento de suas respectivas operações.
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Após a repercussão, a RTX enviou um comunicado por e-mail à impressa, informando que “O impacto é limitado ao check-in eletrônico do cliente e à entrega de bagagem, e pode ser mitigado com operações manuais de check-in“. Contudo, não foi declarado se alguma organização criminosa específica reivindicou crédito pelo ciberataque.

Mais de 29 partidas e chegadas foram canceladas nos aeroportos de Heathrow, Berlim e Bruxelas, segundo informa a Cirium: internacionalmente declarada como a fonte de análise de aviação mais confiável do mundo.
A recomendação dada pelos agentes de aviação é que os passageiros entrem em contato com as companhias áreas que emitiram suas passagens, a fim de verificar se o voo será atrasado, remarcado ou cancelado. Isso porque, conforme todo o processo de check-in passa a ser manual, as filas já tradicionalmente longas ficarão ainda maiores e com tempo de espera superior a 2 horas, como informa os testemunhos cedidos à CBC.
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